Como o cérebro aprende
- cecgodoyviagem
- 5 de jan.
- 3 min de leitura
Atualizado: 8 de jan.

Como o cérebro aprende
O que a neurociência pode nos ensinar sobre o aprendizado? O livro "Neurociência e Educação: Como o cérebro aprende", de Ramon Cosenza, é uma poderosa ferramenta para educadores que desejam entender como o cérebro funciona e aplicar esse conhecimento em suas práticas pedagógicas.
Neste texto, vamos explorar como os conceitos apresentados no livro podem transformar as aulas de Ciências da Natureza, criando experiências significativas para os alunos e fortalecendo sua conexão com a natureza e o pensamento científico.
O poder da emoção e da experiência
Cosenza nos lembra que o aprendizado está intimamente ligado às emoções.
Criar um ambiente emocionalmente seguro e acolhedor é essencial para que os alunos se sintam motivados e engajados. Nas aulas de Ciências da Natureza, isso pode ser alcançado ao proporcionar experiências práticas que despertem a curiosidade e o entusiasmo dos alunos.
Sugestão prática para professores:
Exploração sensorial no ambiente natural: Leve os alunos para um passeio pelo jardim da escola ou parque próximo. Incentive-os a observar cores, texturas, cheiros e sons, relacionando essas sensações com conceitos científicos, como biodiversidade ou interações entre seres vivos.
Neuroplasticidade
A neuroplasticidade, um dos temas centrais do livro, destaca a incrível capacidade do cérebro de se adaptar e reorganizar diante de novos estímulos. Em Ciências da Natureza, isso significa que práticas pedagógicas dinâmicas e interativas podem moldar positivamente o aprendizado dos alunos.
Sugestão prática para professores:
Laboratórios vivos: Proponha atividades práticas como montar uma composteira na escola ou cultivar uma mini-horta. Essas ações não apenas ensinam sobre ciclos naturais e sustentabilidade, mas também estimulam habilidades cognitivas, como observação e resolução de problemas.
Memória e aprendizado significativo
Cosenza explica que a memória é a base do aprendizado. A retenção de informações é mais eficaz quando os conteúdos são apresentados de forma prática e contextualizada. Isso é especialmente relevante em Ciências da Natureza, onde fenômenos naturais podem ser explorados em diferentes contextos.
Sugestão prática para professores:
Revisões espaciais: Durante as aulas, peça aos alunos que registrem suas descobertas em um diário de campo. Incentive revisões regulares das anotações, conectando novas informações a conceitos já explorados.
A atenção como porta de entrada do conhecimento
A atenção é um recurso limitado e fundamental para o aprendizado. O livro ressalta que manter os alunos focados exige criatividade por parte do professor. Atividades práticas, uso de recursos visuais e desafios instigantes podem capturar a atenção de forma eficaz.
Sugestão prática para professores:
Experiências científicas práticas: Realize experimentos simples, como observar a germinação de sementes ou testar a filtração da água com materiais naturais. Esses projetos promovem a participação ativa e a descoberta, capturando a atenção dos alunos.
Para pais: Conexão com a natureza e pensamento científico
Os pais desempenham um papel crucial no fortalecimento do pensamento científico e da conexão com a natureza. Atividades simples, como jardinagem ou observação do céu à noite, podem estimular a curiosidade natural das crianças e complementar os ensinamentos da escola.
Sugestão prática para pais:
Ciência no dia a dia: Encoraje as crianças a fazer perguntas sobre o mundo ao seu redor e investigá-las juntas. Por exemplo, observem como as plantas mudam ao longo das estações ou como os animais interagem em um parque.
O Papel transformador do professor
Em "Neurociência e Educação: Como o cérebro aprende", Cosenza reforça que o professor é um agente transformador na vida dos alunos. Ao aplicar princípios da neurociência em suas aulas, os educadores não apenas ensinam Ciências da Natureza, mas também formam cidadãos críticos e conectados ao mundo.
Lembre-se: A neurociência nos mostra que o aprendizado é uma jornada de constante descoberta, moldada por experiências significativas e emocionantes.
Como educador, você tem o poder de criar essas experiências e inspirar as próximas gerações.
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Texto inspirado no livro "Neurociência e Educação: Como o cérebro aprende", de Ramon Cosenza.