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Funções executivas nas aulas de Ciências da Natureza

  • cecgodoyviagem
  • 5 de jan.
  • 3 min de leitura
Crianças aprendem a montar um terrário. Imagem feita com IA.
Crianças aprendem a montar um terrário. Imagem feita com IA.

Funções executivas nas aulas de Ciências da Natureza

No cenário educacional contemporâneo, onde cada vez mais se busca o desenvolvimento integral dos alunos, compreender as funções executivas torna-se essencial. No livro "Funções Executivas e Aprendizagem", a autora Patrícia Maltez Rodrigues nos guia em uma jornada que conecta o cérebro, a aprendizagem e as práticas pedagógicas de maneira inovadora e acessível.

As funções executivas — controle inibitório, memória de trabalho e flexibilidade cognitiva — são habilidades essenciais para o aprendizado e a vida cotidiana. Mas como isso se traduz em práticas pedagógicas, especialmente nas aulas de Ciências da Natureza? A resposta pode estar em atividades que integram o ensino de conteúdos científicos com estratégias que fortalecem essas capacidades cognitivas.


Conectando Ciências da Natureza e funções executivas

As aulas de Ciências da Natureza oferecem uma oportunidade única para estimular as funções executivas enquanto desenvolvemos o pensamento científico nos alunos. Por meio de atividades investigativas, jogos e projetos, é possível tornar o aprendizado mais significativo, dinâmico e conectado à vida real.


Controle Inibitório: Foco na observação científica

Atividades que exigem concentração, como a observação de fenômenos naturais, são excelentes para desenvolver o controle inibitório. Por exemplo, proponha que os alunos observem uma planta ao longo de uma semana, registrando mudanças em sua cor ou crescimento. Essa prática não apenas reforça a paciência e o foco, mas também ensina os princípios do método científico.


Memória de trabalho: Desafios de planejamento experimental

A memória de trabalho é essencial para que os alunos mantenham informações enquanto realizam tarefas complexas. Nas aulas de Ciências, peça aos estudantes que planejem um experimento simples, como criar um mini ecossistema em uma garrafa. Eles precisarão lembrar os passos, organizar os materiais e monitorar os resultados ao longo do tempo.


Flexibilidade cognitiva: Resolva problemas científicos

Desafios que pedem criatividade e adaptação são ideais para fortalecer a flexibilidade cognitiva. Por exemplo, apresente um problema ambiental, como o descarte inadequado de resíduos, e incentive os alunos a propor soluções inovadoras. Essa abordagem estimula o pensamento crítico e a capacidade de ajustar estratégias diante de novos dados.


Jogos e atividades lúdicas como ferramentas pedagógicas

No livro, Patrícia Maltez Rodrigues enfatiza o papel dos jogos como uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento das funções executivas. Nas aulas de Ciências da Natureza, é possível incorporar jogos educativos como:

  • Quiz de ciências: Faça perguntas relacionadas ao conteúdo estudado e inclua desafios que exijam atenção e raciocínio rápido.

  • Jogos de memória temáticos: Utilize cartas com conceitos de biodiversidade, ecossistemas ou ciclos naturais.

  • Brincadeiras de role-playing: Crie situações em que os alunos representem personagens científicos, como biólogos ou meteorologistas, para resolver problemas.


Empoderando educadores e pais

Para os educadores, compreender as funções executivas é um passo fundamental para criar aulas mais inclusivas e efetivas. Além disso, esse conhecimento pode ser compartilhado com as famílias, ajudando os pais a promoverem atividades em casa que fortaleçam essas habilidades. Brincadeiras ao ar livre, como observar estrelas ou construir uma pequena horta, conectam as crianças à natureza e desenvolvem seu pensamento científico.


Um chamado à ação

As funções executivas são a base para o aprendizado e a construção de uma mentalidade científica. Com o apoio das ideias apresentadas em "Funções Executivas e Aprendizagem", podemos transformar as aulas de Ciências da Natureza em um espaço de descoberta, criatividade e desenvolvimento integral.

Professores e pais, a educação do futuro está em nossas mãos. Vamos juntos fortalecer as bases cognitivas de nossas crianças, conectá-las ao mundo natural e prepará-las para enfrentar os desafios do século XXI com autonomia e pensamento crítico.

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Texto inspirado no livro "Funções Executivas e Aprendizagem", da autora Patrícia Maltez.

Carlos Eduardo Godoy (Prof. Amparo)

Biólogo, Professor,

Escritor e Ilustrador

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