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Natureza na escola

Crianças se divertem na horta da escola. Imagem feita com IA.
Crianças se divertem na horta da escola. Imagem feita com IA.

Como colocar mais natureza na escola

Você já parou para pensar em como nossas aulas de Ciências podem ir além do livro e da sala de aula?

No livro O Dedo Verde na Escola, Monica Pilz Borba nos mostra que conectar os alunos à natureza é uma maneira poderosa de ensinar conteúdos científicos e, ao mesmo tempo, despertar neles um olhar mais cuidadoso para o mundo ao seu redor.

O que torna esse livro tão especial é que ele não só fala sobre a importância da educação ambiental, mas também oferece ideias práticas que qualquer professor pode aplicar. Vamos conferir algumas dessas ideias e como elas podem transformar suas aulas.


1. Hortas escolares: ciência que cresce com as plantas

Hortas não são só para aprender sobre plantinhas. Elas são verdadeiros laboratórios vivos!

É possível explorar temas como ciclos de vida, fotossíntese e até ecologia, enquanto as crianças colocam a mão na terra e aprendem a trabalhar em equipe.

O que você pode fazer:

  • Peça para os alunos plantarem algo simples, como feijão ou alface, e crie um “diário da horta”. Eles podem registrar o crescimento das plantas, testar diferentes tipos de solo ou comparar a influência de luz e sombra. Dá para ensinar ciência e ainda criar memórias incríveis!


2. Compostagem: lixo que vira aprendizado

Sabe aquele lixo orgânico que normalmente vai pro cesto? Ele pode virar um recurso precioso para ensinar sobre ciclos naturais e a importância de cuidar do meio ambiente.

A compostagem é um jeito prático (e super interessante) de trabalhar temas como reciclagem e sustentabilidade.

O que você pode fazer:

  • Monte uma composteira com os alunos e explique como funciona. Eles vão adorar ver como restos de frutas e verduras se transformam em adubo. E, de quebra, dá para usar esse adubo na horta da escola!


3. Aulas ao ar livre: aprendizado na prática

Quem disse que aula de Ciências tem que ser só dentro da sala? Muitas vezes, o que a gente ensina está lá fora: nos pássaros, nas árvores, nas flores e até nos insetos. É só levar os alunos para explorar.

O que você pode fazer:

  • Organize uma caminhada pelo pátio ou pelos arredores da escola e peça para os alunos observarem o que encontram. Eles podem anotar ou desenhar o que veem. Que tal perguntar: “Por que será que essa planta tem folhas tão grandes?” ou “O que as formigas estão carregando e para onde elas vão?” Pronto, a curiosidade deles vai fazer o resto!


4. Projetos que despertam cientistas

Uma das grandes lições do livro é que atividades práticas ajudam os alunos a pensar de forma mais crítica e científica. É nas mãos deles que a mágica acontece!

O que você pode fazer:

  • Proponha que os alunos investiguem um problema real, como a poluição na escola ou no bairro. Eles podem fazer coleta de dados, analisar os resultados e até apresentar possíveis soluções. É ciência de verdade, na prática!


5. Envolva todo mundo nessa ideia

Educação ambiental não é só trabalho de professor e aluno. Quando a gente envolve os pais e a comunidade, o impacto vai muito além da escola.

O que você pode fazer:

  • Organize uma feira de sustentabilidade. Deixe os alunos apresentarem os resultados da horta, da compostagem ou até uma maquete sobre reciclagem. Chame os pais e transforme isso em um evento de toda a comunidade!


Conclusão

O Dedo Verde na Escola mostra que ensinar Ciências com conexão à natureza faz os alunos aprenderem mais, desenvolverem empatia e começarem a pensar no impacto das suas ações no mundo. Além disso, é um jeito incrível de criar memórias que eles vão levar para sempre.

Então, que tal tentar colocar natureza na escola? Dá para começar com algo simples, como plantar feijões no algodão ou observar os insetos no jardim. O mais importante é dar o primeiro passo e mostrar para seus alunos que aprender com a natureza é muito mais divertido — e importante — do que eles imaginam.

Agora me conta: qual dessas ideias você vai testar primeiro?

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Texto inspirado no livro "Dedo verde na escola", de Mônica Pilz Borba.

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